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Colecionando diagnósticos!

dezembro 16, 2008

Ultimamente ando colecionando diagnósticos de doenças do Pedro. Roséola, princípio de pneumonia, escarlatina, bronquite, intoxicação medicamentosa e, a mais recente, amidalite. Tudo isso num intervalo de um ano, somados, ainda, a várias complicações respiratórias que vão e vem deixando seus vestígios. Afff. Confesso estar cansada disso. Não que eu me canse do meu filho ou de cuidar dele. Isso nunca! O que me cansa é fazer tudo que está ao meu alcance – humanamente falando – e não obter resultados. Falam que eu sou uma mãe exagerada. E, de verdade, até esses comentários estão me enchendo. O Pedro come super bem, não costumo nem mesmo alterar os horários de sua alimentação. Já disse que ele tem todas as vacinas pagas – o Alê gastou uma fortuna pagando-as. Ele não vai à creche. Dorme muito bem desde que nasceu. Mamou até um ano de idade. Teve todos os cuidados necessários quando recém-nascido. Quando está frio, só sai agasalhado. Não toma chuva. Sol só na dose certa, etc. Minha prioridade nº 1 é o Pedro desde que engravidei. Por outro lado, também não sou neurótica e deixo que ele se divirta na piscina de vez em quando, não deixo de viajar, passeio e até libero umas guloseimas porque o pimpolho merece. Mas todo esse cuidado não tem sido suficiente para que ele melhore. Temos gastado uma fortuna com homeopatia para que o Pedro dê um tempo dos remédios fortes, no entanto, o resultado também tem sido frustrante. Não dá 15 dias, o Pedro volta a adoecer. Daí chega a parecer mentira quando digo que ele não está bem ou quando anuncio um novo diagnóstico. De domingo à noite pra cá, a febre do Pedro tem sido ininterrupta, chegando a 39°. Não tem como não me preocupar. E o mundo continua a cair no meu trabalho. Hoje acordei às 6h30, cheguei ao consultório às 8h (hora em que abre) e já tinham cinco pacientes à espera do médico. Conclusão: cheguei às 10h30 no serviço. Estou cansada. Queria eu poder adoecer. Que fosse comigo. Eu agüento. Mas o que não agüento mais é ver o pimpolho doente. Me sinto mais que fracassada. A mãe “exagerada”, como costumam me chamar, não conseguiu manter o filho saudável durante mais que 15 dias. Talvez essa seja uma forma de Deus me deixar mais perto D’ele e me pedir que eu volte a intensificar as minhas orações. E é isso que pretendo fazer. Se humanamente eu já fiz tudo que pude, cabe, agora, deixar Deus agir. Aliás, hoje é dias de iniciar a novena que antecede o Natal. Que meu filhinho fique bom logo. Amém!