Archive for the ‘Diversos’ Category

Na contagem regressiva para as férias

outubro 20, 2010

Novembro está chegando e, com ele, as minhas férias. Faltam apenas alguns dias pra eu curtir meu justo descanso e, como podem ver, já estou na contagem regressiva. Confesso que quando escolhi o jornalismo por profissão não pensei nas consequências futuras, como não ter horário, ser a última a chegar em casa (sempre) e nunca gozar dos feriados e sempre estar em pauta nos fins de semana.

Contudo, não é hora de lamurias. Afinal… o Caribe brasileiro me espera. Isso mesmo. Após pesquisarmos alguns destinos e, inclusive, depois de ter congelado no Sul quando estive em Bento Gonçalves (RS), o destino destas férias será Maragogi (AL). Eu e o Alê queremos colocar as pernas pro ar e esquecer que o resto do mundo existe – precisamos disso, juro. Então, vamos pra um resort na localidade, com sistema all inclusive, para que nós não tenhamos preocupação com absolutamente nada além de nos lambuzar de protetor solar de duas em duas horas.

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Colocando as novidades em dia… (melhor aproveitamento do tempo, sucesso com a caminha nova e um calor desértico no DF)

setembro 9, 2008

A recente descoberta de que a televisão desligada me faz aproveitar melhor o tempo tem dado bons frutos.  Eu e o Alê já trocamos os livros nesta semana, agora ele lê A Sombra do Vento e eu leio Criança 44. Além disso, eu e meu marido temos comprado alguns CDs e DVDs de (boas) músicas católicas o que tem nos feito muitíssimo bem. O fato de trabalharmos no próximo Encontro de Casais com Cristo (ECC) faz com que queiramos estar mais próximos de Deus e isso é muito bom. Portanto, ao chegar em casa, nada de televisão ligada. Ficamos na sala, brincando com o Pedro até que o sono o vença. Depois, banho nos meninos. (Falo nos meninos porque eu incluo o Alê nessa.) E, em seguida, cama. Falando em cama, o Pedro dormiu quase a noite toda na caminha nova. Por volta das 4h da manhã, ele sentou na cama, me chamou e descendo sozinho, seguiu para minha cama. Fiquei olhando pensando que ele não necessita mais de mim para descer dali e criou certa independência.  Mas já considero positivo o resultado das duas primeiras noites fora da cama do papai e da mamãe. Assim que ele estiver mais acostumado com a novidade e quando colocarem a tela de proteção nas janelas lá de casa, ele passa pro quartinho lindo que preparamos pra ele e que ele nunca usou. Ah… queria também dizer o quanto o Pedro está sofrendo com a seca de Brasília. Estamos passando por um calor quase que desértico por aqui. 

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Dar o 100%: não importa que seja muito ou pouco desde que seja tudo

agosto 1, 2008

Uma das coisas mais incríveis e importantes que eu aprendi com a caminhada na Igreja Católica foi aprender a dar o meu 100%. Um santo (prometo me certificar qual foi) disse que não importa se o seu 100% é muito ou pouco, desde que seja tudo. Essa definição fez com que eu aprendesse uma das grandes lições da minha vida: entendi o que era dar o melhor de mim.

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Igreja comemora o Ano Paulino: se não tenho por que morrer, não tenho porque viver

julho 16, 2008

Levando em consideração que a Igreja comemora o ano de São Paulo Apóstolo, pedi ao meu pai, Paulo Cezar, futuro Diácono, que preparasse um texto sobre este grande santo, a fim de que eu postasse neste blog. Espero que gostem. Fica aqui, então, o agradecimento ao paizinho que eu tanto amo. Segue o texto:

Faz dois mil anos que nasceu em Tarso da Cilícia, hoje Turquia, aquele que era chamado “o Apóstolo das Gentes”, ou seja, das Nações ou, simplesmente Paulo (em língua grega) ou ainda Saulo (em hebraico).  Mas quem era esse Paulo? Ele mesmo tratou de responder essa pergunta diante do povo de Jerusalém, que gritava e pedia sua prisão e morte: “Eu sou um Judeu, nascido em Tarso da Cilícia, mais cresci nesta cidade, formado na escola de Gamaliel, na mais rígida norma da lei paterna, cheio de zelo por Deus” (At 22,3). Paulo não conheceu Jesus em vida, em Jerusalém ou nas estradas da Galiléia, como os Doze Apóstolos, mas sendo o primeiro a ter tido experiência com o Ressuscitado, abriu esse caminho místico a todos os cristãos que aceitaram a mensagem de Jesus. Esse judeu, que era também cidadão romano, recebeu como missão ir pregar a Palavra de Deus a todos os homens: primeiro em Antioquia e na Ásia Menor, depois na Grécia e em Roma. Paulo é o personagem mais bem conhecido da primeira geração cristã, tanto pelas cartas que escreveu, que representam para nós uma fonte excepcional, quanto pela história de sua vida narrada por Lucas, nos Atos dos Apóstolos. Todavia, sua figura, continua a ser misteriosa. Hoje eu gostaria de refletir, não uma história passada, irrevogavelmente superada, mas de enfatizar que também hoje Paulo quer falar conosco. Neste Ano Paulino, devemos escutá-lo para aprender com ele, qual nosso mestre, a Fé e a Verdade, que são as nossas raízes desde os primeiros discípulos de Cristo. Nesta perspectiva quero acender uma especial “Chama Paulina”, que permanecerá acesa em meu coração, durante este ano e, oxalá, ao longo de minha vida. Neste ano preciso mudar a minha pergunta inicial (Quem era este Paulo?) e me perguntar, sobretudo: Quem é este Paulo? O que ele disse a mim? Como devo imitar o seu testemunho no Novo Testamento? Talvez, preciso, inicialmente, refletir a sua Carta aos Gálatas onde ele nos dá uma profissão de fé muito pessoal, onde abre o seu coração aos leitores de todos os tempos e revela qual seria a mola mais íntima da sua vida: “Vivo na fé do Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim” (Gl 2,20a).
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A violência está ao nosso lado

julho 15, 2008

Em julho de 2004 fiz o curso Paulo, das Escolas Santo André (Nova Evangelização), no Rio de Janeiro, mais precisamente no Colégio Regina Coeli, na Tijuca. Durante os nove dias que passei no local, pude vivenciar duas realidades opostas. Ao mesmo tempo em que “mergulhava na graça de Deus” dentro da casa de retiro, com a presença de Prado Flores, um dos leigos católicos mais conhecidos no mundo por sua ação evangelizadora, eu pude viver o medo da violência do Rio de Janeiro, ao dormir ao som dos fogos de artifício, somados a muitos tiros de armas pesadas, disparados logo em frente, no morro do Borel. Numa das noites, lembro-me que era dia de jogo de futebol: Brasil X México. O Brasil goleou o México por 4 x 0. A comemoração no morro foi a base de tiro. Muito tiro. Alguns amigos que fiz lá, acostumados à realidade da cidade, riam de mim e de cursistas que moravam em outras cidades, ao dizer que aquilo fazia parte da rotina de quem vive no Rio. O nosso medo, portanto, era motivo de chacota, já que “ouvir tiros” virara natural para eles. Isso me assustou. Aqui em Brasília, eu não durmo ao som de tiros e, inclusive, eu não sei reconhecê-los. Quatro anos se passaram. E hoje eu presenciei uma cena que revela, de fato, que não há mais lugar seguro pra se morar. Brasília não está mais tão distante da realidade do Rio.

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Mais uma criança é vítima da violência do Rio

julho 8, 2008

Ontem, ao assistir o Jornal Nacional, chorei. Embora eu saiba que ao ligar a televisão nos noticiários, provavelmente eu verei várias notícias de mortes, violência, tráfico, roubos, assaltos, seqüestros, fome, corrupção, entre tantos outros males que assombram nosso País, ontem eu não pude conter as lágrimas. Durante o dia, eu vi nas páginas de notícias na internet que mais uma criança havia morrido no Rio de Janeiro, vítima de um tiroteio entre polícia e bandidos. Contudo, como estou com o dobro de trabalho devido às férias do outro jornalista, não tive tempo para ler sobre o que se tratava. O fato é que o menino João Roberto, de apenas quatro anos, foi baleado na cabeça – tiro supostamente dado pelos policiais, na noite de domingo. Segundo depoimento do pai aos jornalistas, quando a mãe do menino percebeu que estava no meio de uma perseguição policial, tomou a decisão de encostar o carro, a fim de facilitar a passagem da polícia. Infelizmente, ela tomou a atitude errada. Ao invés de seguirem o carro dos assaltantes, os policiais fecharam o carro dela e, sem que tivesse tempo de se defender, eles metralharam o carro. Ali havia duas crianças, incluindo um bebê de nove meses. Paulo Roberto, o pai do menino grosseiramente morto por aqueles que deviam proteger nossas vidas, disse, visivelmente desesperado, que sua mulher ainda tentou jogar a bolsa das crianças na tentativa de mostrar que ali havia inocentes, e nada conseguiu. Fora isso, ela abriu a porta e pulou diante das balas para que seus filhos não fossem atingidos. Nada adiantou. O pequeno João Roberto foi atingido na cabeça e na barriga, sem chances de permanecer vivo. O pai continuou: “Sou taxista e saí no domingo para juntar um dinheiro para fazer a festa do meu filho. Eu nunca ia imaginar que eles iam executar minha família”. Ele completou dizendo que “restava, apenas, o corpo de seu filho morto e nada mais”. Chorei. Chorei porque vi o depoimento de um pai desconsolado. Chorei porque me assusta pensar que é esse mundo em que meu filho vai viver. Chorei porque aquele pai dormiria, a partir de ontem, sem um de seus filhos e, a festa tão sonhada não aconteceria mais. Chorei porque me indigna pensar que inocentes morrem a todo instante sem nada ser feito. Chorei porque me coloco no sofrimento desse pai e dessa mãe que verão, com certeza, o assassino do filho solto dentro de dias. Só nos resta, entretanto, pedir a Deus que cuide das nossas crianças. “Deixar vir minhas criancinhas, porque delas é o Reino dos Céus”. Amém!

Nuvens cinzas sobre mim…

julho 2, 2008

Existem dias que nós acordamos e deveríamos permanecer na cama. Como diria meu amigo com Dedo de Prosa, Patrick Selvatti, deve ter uma nuvem cinza pairando sobre minha cabeça. Na realidade, não tenho me sentido bem fisicamente essa semana, o que tem tirado minhas forças e meu ânimo. Domingo próximo eu completo 25 anos. Já é meio quatro de século vivido! Isso deveria ser motivo suficiente para estar animada. Mas, no dia seguinte, o mesmo amigo Dedo de Prosa entra de férias e meu trabalho dobra. Não bastasse, mais um jornalista (Diário de Bordo) entra de férias duas semanas após. Isso quer dizer que eu trabalharei por três. Além disso, ainda corro o risco de ficar sem nosso quase jornalista Elton, que vive mais um Drama de Sucesso sem saber se fica conosco ou se assume outro estágio em um jornal local. Ah… meu bebê continua doentinho e tossindo muito. A boa notícia é que não há chiado de bronquite. No entanto, a tosse está muito carregada. Isso também prejudica os planos para o fim de semana. Meu maridão, lindo e que eu tanto amo, fez reservas em um hotel fazenda para comemorarmos meu aniversário em grande estilo. Contudo, se o Pedro não melhorar, não poderemos curtir as mordomias e atrações do local.

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Pais que matam filhos, filhos que matam pais. Em que mundo vivemos?

julho 1, 2008

Todos os dias, ao chegar ao meu trabalho, o primeiro site de notícias que entro é o G1. Acho o site bem completo e ele me pauta sobre as notícias de economia mais importantes do dia – atitude corriqueira do meu trabalho como jornalista. No entanto, não são as notícias de economia que têm me surpreendido. A alta dos preços dos alimentos em todo mundo, o impacto na inflação aqui no Brasil, os índices econômicos que não param de subir, a interrupção da queda da Selic – seguida de altas consecutivas, além da queda da confiança do consumidor, nada disso me impressiona. Mas me impressiona quando leio notícias de pais matando filhos e filhos que planejam a morte dos pais. Hoje, mais uma vez, a capa do G1 estampa a seguinte manchete: “Bebê morre ao cair do 6º andar no PR”. Segundo a matéria, a mãe, de 41 anos, jogou o bebê de oito meses pela janela.

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Inacreditável: pais emprestam bebês a reality show

junho 25, 2008

Preciso comentar aqui a minha revolta perante o mundo em que vivemos. Hoje a capa do G1 (site de notícias da Globo) estampa uma matéria falando no novo reality show que começará logo à noite nos Estados Unidos. O nome do novo programa é “The baby borrowers” (algo como “aqueles que pegam bebês emprestados”). A idéia da atração da rede NBC é testar jovens casais, transformando-os em pais temporários. Nada errado, até eu continuar a ler o restante da matéria. O programa desafia cinco casais, com idades entre 18 e 20 anos, a chegar mais rapidamente à idade adulta, tendo que cuidar de uma casa, arrumar um emprego, e ainda cuidar de bebês, crianças pequenas, pré-adolescentes e seus animais de estimação, adolescentes e idosos. O reality estréia com os cinco casais voluntários ganhando uma casa e tendo aulas de pré-natal, como se as “mães” estivessem para receber seus bebês. Na seqüência, bebês reais (todos com 11 meses) aparecem nas portas de seus novos lares. PASMEM!

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Chico Anysio e André Lucas dão um show de humor no Centro Cultural Sesi

junho 12, 2008

 Mais de 200 personagens criados em 60 anos de carreira, 36 anos com um programa humorístico no ar, além de 11.352 shows em toda sua trajetória. Os números só podem revelar uma pessoa: o mestre do humor Chico Anysio, que esteve ontem no abrilhantando a Quarta Cênica – um projeto do Sesi-DF e da Rede Globo -, no Centro Cultural Sesi (CCS), ao lado do seu filho André Lucas, com o espetáculo De Pai para Filho.

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